Não é preciso muito esforço para reparar em como o ambiente escolar e as práticas de ensino mudaram ao longo dos anos e ainda seguem em um processo contínuo de transformações. Na verdade, basta um pequeno exercício de comparação para constatar que a formação que o seu filho recebe hoje é diferente da que você recebeu na sua infância e adolescência — que, por sua vez, também não é a mesma que os seus pais receberam.
Agora, o futuro da educação promete ainda mais inovação, ao mesclar tecnologia, formação social e internacionalização do currículo. Mas o que está por trás dessa evolução? Qual é o objetivo de se repensar constantemente o processo de aprendizado das crianças e adolescentes?
É para falar sobre essas questões que preparamos este post especial. Acompanhe!
Evolução das formas de ensino ao longo do tempo
Até o século XIX, a educação tinha como papeis principais alfabetizar, desenvolver a capacidade de cálculo, repassar informações do senso comum e preparar os jovens para atividades típicas da vida adulta da época. O estudo de temas complexos da ciência, das artes e do contexto social em que os alunos viviam acontecia apenas na faculdade.
No século XX, por sua vez, a educação foi ampliada para o conhecimento geral das diversas áreas, indo além do português e da matemática. Outra característica marcante desse período é que ela se tornou mais técnica, preparando os estudantes para ingressarem no mercado de trabalho e ocuparem funções que surgiram após a revolução industrial.
Atualmente, o ensino começa a ser tratado de forma também diferente. Hoje, a educação tem trazido o aprendizado em sala de aula não só como preparatório para o mercado de trabalho, mas também, para uma formação científica — que se estende e se aprimora no ambiente universitário — e uma preparação para o convívio social e a conscientização sobre uma vida sustentável e globalizada.
Além disso, a proposta da educação para o futuro é não ignorar os avanços tecnológicos que a sociedade alcançou ao longo dos últimos anos. Ao contrário, é importante usar a tecnologia como recurso para o desenvolvimento de habilidades e competências nos alunos.
Por fim, a educação vem tirando o velho status de domínio exclusivo do conhecimento que os professores receberam ao longo dos séculos — e promete fazer ainda mais ao longo dos próximos anos. Afinal, o aprendizado deve ser compartilhado, com os alunos tendo mais autonomia para buscarem novos saberes, e com os docentes colaborando através da orientação, da supervisão e do auxílio na conquista dessa independência.
O que esperar da educação nos próximos anos
Há pouco, nós falamos sobre como os processos de ensino e aprendizado têm mudado e como isso impacta a formação dos estudantes. Agora, você vai ter a chance de conferir algumas das principais tendências que vão marcar o futuro da educação e de entender o que diferencia cada uma delas. Veja!
Gamificação
A primeira delas é a gamificação, que consiste na exploração de jogos para acabar com a visão de ensino engessado e metódico, tornando o aprendizado mais leve, divertido e contextualizado. Algo que é ideal para alunos que estão em uma fase de vida movimentada, cheia de informações e bastante conectada.
Dessa forma, fica mais fácil transmitir conhecimentos, auxiliar a assimilação de novos saberes, e discutir exemplos fictícios e reais. De quebra, estimula tanto a interação entre alunos e professores, quanto o interesse do seu filho em continuar aprendendo, mesmo fora da escola.
Salas de aula virtuais
Outra tendência do futuro da educação são as salas de aula virtuais, ou seja, plataformas online nas quais os alunos podem acompanhar o conteúdo de cada matéria de forma remota e com a possibilidade de assistir às aulas quantas vezes desejar.
As salas de aula virtuais podem ser acessadas quando os alunos tiverem dúvidas, quiserem estudar a fundo os assuntos ministrados pelos professores ou decidirem fazer resumos para as avaliações de cada etapa. Afinal, tal recurso permanece sempre disponível no sistema e ainda traz indicações de materiais didáticos, com o objetivo de facilitar o aprendizado.
Inteligência artificial
Já a inteligência artificial na educação busca aproximar os estudantes da atual realidade tecnológica disponível na sociedade. Isso permite não só a familiarização e o uso otimizado de aparelhos, programas, softwares e recursos digitais no estudo das diferentes áreas de conhecimento, mas a compreensão do processo de criação, desenvolvimento e funcionamento desses aparatos.
Além disso, com o acesso a esses equipamentos em sala de aula, o estudante tem como complementar o conteúdo dado pelo professor por meio de pesquisas, da visualização de material audiovisual e de experiências virtuais (como a realidade aumentada).
Aprendizagem colaborativa
A aprendizagem colaborativa envolve muito do que falamos sobre a autonomia do estudante no ambiente educacional. Isso porque ele não fica apenas sentado na carteira esperando o professor dar a matéria de maneira expositiva e, no fim, passar exercícios. Ao contrário, ele é chamado a participar e se envolver intensamente com o conteúdo.
Para isso, são promovidos debates, reflexões, investigações, pesquisas, leituras em grupo e muitas outras atividades que permitem uma imersão dos estudantes no assunto a ser estudado. Consequentemente, garante aos alunos o desenvolvimento de uma maior capacidade crítica para analisar os conteúdos, levantar pontos de vista diferentes, pensar em alternativas para a sua aplicação na atualidade etc.
Robótica
Outro exemplo de tecnologia na educação é o uso da robótica no contexto escolar, que complementa as aulas teóricas e auxilia o ensino de conteúdos práticos. Além disso, ela permite que os alunos façam experimentos para testar os próprios conhecimentos e, assim, possam entender, de forma dinâmica e interativa, como as ciências são capazes de desenvolver produtos e aparatos eletrônicos que facilitam o nosso dia a dia.
Vale mencionar que as aulas com robótica ainda aguçam a curiosidade e a imaginação, além de estimularem o interesse pelas matérias exatas, como matemática, física e química.
Como mostrado, o futuro da educação já começou e é capaz de proporcionar ao seu filho uma formação muito mais completa, que desenvolva não só competências nas áreas do conhecimento, mas também, a relação produtiva com a tecnologia e os aspectos psicoemocionais, sociais e éticos indispensáveis na atualidade. Para tanto, não se esqueça de matriculá-los em escolas inovadoras, que estejam aptas a proporcionar tudo isso.
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