A educação é o pilar de qualquer sociedade. Diante de tal importância, esse é um setor que recebe investimentos constantes, pois precisa evoluir e acompanhar as necessidades das novas gerações.
Embora o vestibular e o Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) ainda sejam muito valorizados, as novas escolas têm investido em uma formação mais completa, permitindo o desenvolvimento de diferentes habilidades dos alunos.
Nesse contexto, é cada vez mais comum que as instituições de ensino modernas estejam adotando projetos inovadores, que visam melhorar a qualidade da experiência do estudante com a escola, deixando de lado o educar por obrigação e passando a oferecer uma educação mais ampla, atual e que desperte o interesse dos jovens.
Está em busca de um currículo escolar mais abrangente para o seu filho? Confira, abaixo, o que há de mais inovador nas novas escolas!
Aluno como protagonista do processo de aprendizagem
No cenário atual, as escolas estão se reconfigurando com o intuito de fornecer uma imersão na metodologia de projetos — que é utilizada como alicerce para promover a conexão dos conteúdos aos interesses dos alunos.
Dessa forma, busca-se formar cidadãos mais conscientes e preparados para lidar com os problemas de sua comunidade e, ao mesmo tempo, acompanhar o que está acontecendo ao redor do mundo.
Para as novas instituições de ensino, o aluno é colocado como protagonista do processo de aprendizagem. Por isso, elas incentivam uma mudança no perfil do professor, fazendo com que ele passe a cumprir o papel de tutor, sendo responsável por desenvolver projetos e compreender em quais aspectos os estudantes querem ou precisam se aperfeiçoar.
Em algumas escolas já é comum reservar a primeira semana de cada trimestre para efetuar a ideação de projetos. Geralmente, os alunos menores escolhem temas previamente definidos em um portfólio, enquanto que os adolescentes podem dar as suas próprias sugestões dos conteúdos que pretendem trabalhar nos próximos meses.
A partir daí, eles mesmos montam o seu currículo escolar. Com isso, torna-se mais fácil mantê-los interessados, engajados e motivados diante dos temas estudados.
Além disso, há redes que também disponibilizam a figura do orientador, que junto ao o professor dá apoio ao aluno e atua como “ponte”, realizando a comunicação entre a instituição e os pais. Esse acompanhamento é feito em longo prazo, abrangendo desde a sexta série até o nono ano, por exemplo.
Ensino bilíngue
De uns anos para cá, ser bilíngue não significa apenas falar outra língua, mas, sim, entrar em contato com a cultura do idioma, de maneira a entendê-la e respeitá-la. Sendo assim, um dos projetos inovadores é apresentar a nova língua cada vez mais cedo para os estudantes, trabalhando principalmente o inglês, que é considerado universal.
Agora, a tendência é que o inglês não seja estudado apenas enquanto disciplina, uma vez que é integrado aos outros conteúdos que fazem parte da matriz curricular. É possível aprender matemática em inglês. Com isso, a segunda língua favorece a comunicação e integração cultural dos jovens.
Nas escolas mais avançadas, o ensino infantil dedica 80% da carga horária ao aprendizado de inglês, diminuindo para 50% no Ensino Fundamental e 40% no Ensino Médio. Além das disciplinas comuns, o idioma também é trabalhado nas músicas, artes e demais conteúdos extracurriculares, possibilitando uma espécie de imersão.
Adoção da tecnologia como ferramenta possibilitadora
Na contramão das escolas que optam por inibir o uso da tecnologia na sala de aula por acreditarem que a mesma tira o foco do aluno, os novos sistemas de ensino procuram utilizá-la como ferramenta possibilitadora, trabalhando-a intensamente de várias maneiras e em diferentes disciplinas.
Levando isso em consideração, há instituições que oferecem laboratórios de alta tecnologia, incluindo impressora 3D, o que serve para estimular os alunos realizem descobertas e desenvolvam projetos tecnológicos, tendo a oportunidade de colocar o conhecimento teórico em prática.
A tecnologia está presente no dia a dia do jovem, o que desperta o interesse de muitos não só como usuários, mas também como criadores de novas plataformas e serviços. Perante esse novo contexto social, as aulas de programação e robótica estão se disseminando entre as escolas e caindo no gosto de quem se interesse por essa área.
Inclusão de matérias inovadoras
As novas propostas pedagógicas englobam disciplinas inovadoras e que estão voltadas para o futuro. Para os pequenos, as novidades incluem desde manifestações e experimentações artísticas, atividades de raciocínio lógico até o uso de aplicativos educacionais.
A educação fora da caixa para os adolescentes traz matérias que dão mais autonomia para estudante, fazendo com que ele deixe de ser um mero recebedor do conhecimento e também passe a produzi-lo. Nesse sentido, algumas áreas inovadoras que entraram para o currículo escolar são sustentabilidade, empreendedorismo e robótica.
Cultura de feedbacks
Ao ingressar no mercado de trabalho, o jovem será avaliado o tempo todo, então, nada melhor do que se habituar a isso desde cedo. Com o intuito de se aproximar do estudante, acompanhar a sua evolução e identificar as suas reais necessidades e prepará-lo para o futuro profissional, a cultura de feedbacks se tornou imprescindível nas instituições de ensino contemporâneas.
As avaliações são feitas de diferentes formas, tendo como finalidade obter um entendimento completo, com conteúdos, comportamentos, habilidades, competências e atitudes. Desse modo, é possível dar um retorno geral ao aluno, contribuindo para sua evolução em todos os aspectos.
Formação continuada do professor
De nada adianta inovar na metodologia se o professor não tiver condições de trabalhá-la de forma correta na sala de aula. Pensando nisso, os novos projetos escolares oferecem programas de formação e benefícios para que o corpo docente se qualifique continuamente, mantendo-se atualizado.
Além do estímulo para o ingresso em cursos de atualização por meio da concessão de bolsas e acréscimos no salário, as instituições também incentivam os professores a assistirem às aulas de seus colegas, para que possam aprender e, simultaneamente, fazer sugestões, criando grupos de discussão para melhorar os processos internos.
Por fim, podemos concluir que o que os projetos inovadores das novas escolas têm em comum é o foco no aluno e nos seus interesses, tornando a aprendizagem mais atrativa e proveitosa, já que ele é estimulado a estudar o que gosta, deixando de enxergar a educação como algo chato e obrigatório.
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